Noite de Reis
O que é o amor? Não é o porvir,
O gozo de agora - agora faz rir;
O que vem amanhã, é sempre incerto.
(Noite de Reis 2.3 45-47)
Neste workshop iremos trabalhar com cenas desta peça maravilhosa para uma melhor compreensão e expressão da visão de Shakespeare. É por meio das palavras – elas próprias que à primeira vista podem nos parecer tão complexas e difíceis – que descobriremos uma ferramenta para nos abrir para Shakespeare: seu pensamento, seu coração e sua alma. Naturalmente, nesta nossa abertura para Shakespeare não podemos evitar uma abertura simultânea também para nós mesmos. O trabalho de Shakespeare se transforma num verdadeiro portal que pode nos abrir para nossa própria humanidade.
Textos (em português e em inglês) serão enviados com antecedência para os participantes da oficina.
Noite de Reis é a suprema comédia de Shakespeare. Nela estão presentes alguns dos personagens mais encantadores criados por ele – todos perdidos nas loucuras do amor. Mas mesmo com toda a alegria e humor de suas criações cômicas, Shakespeare nunca nem por um minuto nos deixa esquecer que o que estamos realmente assistindo é a fragilidade da condição humana.
O que é o amor? Não é o porvir,
O gozo de agora - agora faz rir;
O que vem amanhã, é sempre incerto.
(Noite de Reis 2.3 45-47)
Neste workshop iremos trabalhar com cenas desta peça maravilhosa para uma melhor compreensão e expressão da visão de Shakespeare. É por meio das palavras – elas próprias que à primeira vista podem nos parecer tão complexas e difíceis – que descobriremos uma ferramenta para nos abrir para Shakespeare: seu pensamento, seu coração e sua alma. Naturalmente, nesta nossa abertura para Shakespeare não podemos evitar uma abertura simultânea também para nós mesmos. O trabalho de Shakespeare se transforma num verdadeiro portal que pode nos abrir para nossa própria humanidade.
Usando textos do original inglês juntamente com suas traduções para o português, vamos analisar seus versos e como sua estrutura e rítmo podem nos guiar em nossa conexão tanto ao significado quanto as emoções. Durante o fim de semana, também iremos explorar através de respiração, movimento suave e contato visual, como podemos desenvolver uma maior conexão com o processo emocional do ator. Dessa forma – unindo o uso inteligente da linguagem ao sentimento que pode existir sob ela – seremos capazes de criar a vivacidade interna para poder exprimir toda a alegria, profundidade e genialidade de Shakespeare.
Faremos tudo isso no sitioESPAÇO BAEPI, um ambiente encantador e perfeito para explorar os equívocos de identidade, as tolices generalizadas e a fragilidade de ser humano que estão presentes para nossa diversão em Noite de Reis.
Esta oficina é especialmente apropriada para atores, mas é aberta a todos que tenham um interesse especial em Shakespeare. Um conhecimento básico de inglês seria útil mas não é essencial.
Textos (em português e em inglês) serão enviados com antecedência para os participantes da oficina.
O pacote de dois dias inclui acomodações e todas as refeições no cenário idílico do Espaço Baepi.
O programa inclui uma fogueira na noite de sábado, se o tempo permitir.
ALGUMAS OUTRAS INFORMAÇÕES:
Quatro séculos após sua morte, Shakespeare ainda é reverenciado e suas peças são lidas e montadas em todo o mundo. A profundidade, paixão e verdade de suas peças levaram um crítico moderno a dizer que Shakespeare não apenas ‘inventou’ a língua inglesa, como criou a própria natureza humana como a entendemos hoje.
Como nos outros anos, neste workshop em 2011 vamos trabalhar com textos do original em inglês, ao lado das traduções para o português, para descobrir a forma como ele usa e estrutura a lingua, como estrutura seus versos e ritmos. Exercícios envolvendo respiração, movimentos suaves e contato visual desenvolvem maior conexão com o processo emocional do ator.
O objetivo do encontro é despertar nos alunos as habilidades necessárias para enfrentar as exigências técnicas da linguagem de Shakespeare: abrir e expandir o processo emocional para estabelecer uma tensão vibrante entre a ‘superficie’ disciplinada do texto e o torvelinho disforme de sentimentos e emoções que flui abaixo dela.
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